Clima favorece lavouras de algodão nas principais áreas produtoras

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A semeadura do algodão está finalizada, com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 7,2% sobre a safra de 23/24. Para a produção, é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas da pluma, 5,5% acima do volume produzido na safra anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O comportamento climático nos principais estados produtores vem favorecendo as lavouras, que se encontram desde o estágio de floração até o de início da colheita.

Em Mato Grosso, o volume de chuvas, associado à temperatura amena durante a noite e o dia, foram favoráveis para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura de primeira e segunda safras. As lavouras têm apresentado bom vigor, o que reforça as expectativas de um bom rendimento de pluma. Para as lavouras semeadas fora do período de janela, será necessário que ocorram chuvas, mesmo que de baixo volume, para completar a fase de formação de maçãs.

Na Bahia, com as lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo, floração e formação de maçã, a regularidade hídrica e o manejo cultural têm garantido ótima qualidade, havendo tendência de alta na produtividade. Em algumas localidades foi reportado falta de chuva.

Foto: arquivo istock

Em Mato Grosso do Sul, as lavouras enfrentaram fatores associados às irregularidades climáticas, e cotonicultores já estão prevendo algumas perdas irreversíveis nas lavouras. No norte e nordeste do estado as plantas apresentam bom desenvolvimento com aberturas de capulhos em alguns municípios. Em Chapadão do Sul e Costa Rica, as lavouras estão na fase de enchimento das maçãs.

Ainda de acordo com o 8º levantamento de safra da Conab, em Rondônia, o algodão apresenta bom desenvolvimento devido às chuvas observadas nas lavouras. Já, em São Paulo, na região de Holambra, a colheita do algodão avança e vai ganhar mais agilidade nesta reta final de maio e a primeira semana de junho.